25 dezembro, 2010

Busco-lhe, ainda tanto

Insuportável silêncio
Não sei ainda o que mais pesa em mim;
Palavras suas, ou silêncios nossos.

Perceba-me, eu imploro.
Dê-me ao menos um doce olhar
Tire o meu folêgo, como antes.

Quando, a dúvida cessar
deixarei partir,
não a mim somente;  mas, pra qualquer lugar.

Enquanto em mim estiver
não permitirei essas tentativas de dor
nem quero que nos ofusque

Olhe-me
veja-nos
encontre o que restou, que ainda é tanto

Mas, se forças não encontrar,
voe borboleta,
que quero- te ver ainda brilhar.

Um comentário:

  1. Que a borboleta voe, mas que pouse em seu ombro.
    Lindo, lindo. Adorei o blog e tô seguindo.

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