25 novembro, 2010

Contato

O som do silêncio pressiona nossos ouvidos sensíveis
Tesão e tensão, misturados pelos breves passos.
Há nossos fôlegos, nossa vontade e o sentimento sempre aquecido

Embaçamos nosso reflexo no espelho, que jamais nos vimos
Com nosso hálito quente saindo do grito silencioso do querer.
Derretemos no chão frio.

Cada pequena parte sua, meus olhos captam e guardam.
Através deles, trocamos palavras e vamos além do que já há.
Sempre seremos para mais e para nós

Nos breves instantes que nossos corpos se tocam.

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