08 julho, 2014

do alto de dentro

Eu fecho os olhos
E uma imensidão toma conta do meu corpo
Começo a diminuir,
separar-me de mim.

Vou me expandindo em direção a plenitude,
mas a consciência não suporta
me jogando na condensação natural.

Abro os olhos e volto no mesmo lugar-comum
A luz que invade dói
Meus olhos querem despertar na imensidão novamente

Queria me preencher em sua imensidão
Mas conquisto apenas o vazio
Que me deixa cair,
Sem segurar nem mesmo uma das mãos.

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