03 março, 2011

Maria-Ninguém do Porto

anda em passos tortos, queimando ao sol
totalmente desvirginada pelo olhos cruéis,
poluindo seus ouvidos, com preconceitos.

tiraram-lhe a último gota de conceito,
transformando-a num animal sem cor,
apagando a sensível flor.

reclama apenas do mau cheiro,
exalado pelo hálito da soberba.
antes de morrer, já estamos fedendo. 


6 comentários:

  1. Que pesado, que forte, tem forte expressão, adorei!

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  2. Mari, que linda poesia Maria-Ninguém do Porto. Só seres com a sua sensibilidade e sofisticação de pensamento são capazes de descrever a realidade assim. te amo

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  3. E isso é simplesmente... FODA!!!

    Valeu mais uma vez pela visita. Se for me seguir, avisa que faço o mesmo e viramos habitués no blog do outro ;)

    Beijo!

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