o chão caiu de mim, nada surge para que eu me sustente
o vento é forte, é frio, minha proteção não existe.
sua mão, que outrora estava em mim, segura a cintura que não é minha.
entrego-me na fumaça, disfarço a dor, com goles de uma bebida forte
e a minha cabeça não para.
rodo, pelo calor do líquido e pela dor do sentir
busco seus olhos doces,
e lembro como foi lindo o que causou em mim.
não é ódio, é medo
medo, de nunca mais tocar as mãos,
que me conhecem tão bem.
Tenho o infinito na gaveta.
ResponderExcluiro comecinho me lembrou I Know It's Over, dos Smiths, mas pode ser viagem minha.
ResponderExcluirquase sempre é medo, a gente é que não curte admitir.
curti teus poemas, vou seguir.