Dualidade de emoção.
Tento crê que o pensar estar maior que o sentir,
mas ainda dói
ainda sinto, ando pouco.
Ainda muito.
Tento correr dos prazeres de ter-lhe novamente,
Mas quase não me permito mexer os pés.
Quero mergulhar nesse mar, quero afundar em nós,
Lambendo cada gota do deleite.
Tenho que apagar.
Correr e não ter mais essa repetida dor em mim.
Queria poder colocar cada detalhe numa sacola antiga e bonita
E entregar-lhe tudo que ainda tenho.
Não aprendi a arrumar em mim o fim do que ainda existe.
Assim, como ainda não aprendi a apagar o que me doeu,
Tanto e tantas vezes.
Igual, como criança que não aprende a andar na primeira queda.
Me deixei cair sempre, por você.
Já posso definir meus passos, corro pra onde for,
Até mesmo do amor,
apenas para não permitir mais o sufoco da saudade de não ter.
"Me deixei cair sempre, por você."
ResponderExcluirIdentifiquei-me intensamente!
Amei, mais uma vez...!
obrigado sempre por me visitar, me ler e por sentir
ResponderExcluiré muito importante.
beijos e beijos.
adorei o último verso!
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