O breve despertar do riso
Acompanhando as tantas cores
De uma nova manhã
Os dizeres com duplas intenções,
E os olhares fixos incertos,
Absorvendo e transbordando palavras.
A chuva que chega,
Embalando o ritmo do amanhecer
E limpando a ressaca dos copos divididos,
Dos tragos suaves, como as nuvens que despertam.
Tantos sons,
Finitos.
Restamos nós
Como fazemos a cada fim de espetáculo,
Saboreando conversas bobas,
Direcionadas ao mais profundo do ser.
Somos almas expostas.
E mentiras nas verdades mais absurdas.
As taças rubras já sem cor e a maquiagem já escorrida,
Transparecendo o que não deixamos.
Mas ainda é beleza se assim quisermos.
E nossas percepções podem ir além do que é.
Não somente boca, não somente ouvidos.
Somos a união do todo.
[amanhecendo a palavra,
ResponderExcluirdesperta o mundo, imenso]
Um abraço,
Leonardo B.
Há tantas formar de amanhecer e achar algo bonito, pena que a maioria opta em enxergar o que todos enxergam e não o que a nossa própria visão enxerga e o nosso coração diz pra enxergarmos.
ResponderExcluirBeijo!