monotemático,
a mesma dor a cada sílaba,
o mesmo grito querendo ser ouvido a cada súplica,
em versos.
inverno
em mim.
a mim, o vazio destrói. não consigo escapar da nostalgia,
da falta de ação e de calor.
preciso suar ao seu lado, preciso de energia, energias...
a mesma dor
com a quantidade de saudosismo maior a cada pequeno espaço apreciável
de tempo,
instantes.
tentavivas frustradas de escapar do amor que condenei-me,
a dor que ama ficar, que escorre ao meu rosto, queimando-me.
inverno em mim.
em mim, tudo frio. não há emoção, não há desabrochar,
não ar,
quero asas, sair de tudo que já não é mais e que não poderá mais ser.
o amor, apressado, esqueceu-se em mim.
muito, muito bom.
ResponderExcluirbelíssimo poema e blog!
Lindo poema!!!! Você é uma constante surpresa.
ResponderExcluir"Não cabe mais frio quando se tem o interior em gelo!"
ResponderExcluirTornei-me um seguidor, obviamente!